quarta-feira, 4 de julho de 2012

Veneza: a despedida e meu jardim secreto

Preciso repetir que Veneza é linda. Uma cidade super especial, diferente de tudo que conheço (que outra cidade tem vielas tão estreitas e avenidas de água?). Podia ter menos gente nas vielas estreitas...

Eu, bicho do mato, logo descobri (obrigada Alice, de novo), um bairro mais afastado e genial para o calor destes dias. É onde acontece a Bienal de Arte de Veneza. Então o dia acontecia assim: de manhã, ainda fresco, passeio pelas igrejas e museus (um parêntese para a Basílica de San Marco, a mais linda igreja que já vi por dentro, gostei tanto que assiti 2 missas no mesmo dia), depois Giardini ou Isola de S. Elena, para aguentar o calor do meio dia.

Acabei descobrindo o movimento do bairro, que no final da tarde recebia de volta os moradores, com as crianças voltando da escola, os trabalhadores da Veneza turística, e na avenida sombreada todos os velhinhos do local conversando e vendo a vida passar. É um bairro onde você vê as roupas no varal. Na hora do sol quente parece deserta (exceto pelas roupas no varal). As árvores abaixo foram meu refúgio nestes dias. Ficava horas lendo, picnicando, fazendo nada bem devagarinho. No final do dia eu voltava caminhando para a bela Veneza cultural!


Como é visto o Giardini chegando de vaporetto (embarcação típica de Veneza usada como meio de transporte público nos canais da cidade).


Roupas no varal.


E de despedida as famosas máscaras de carnaval de Veneza, orgulhosamente feitas em Veneza!




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